quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

É tempo de Ano Novo...








O tempo tem passado tão rápido! Parece furioso, desatento e intranquilo.
É um descarrilhar de dias e meses que vão se amontoando numa deselegância que beira a vulgaridade.
O tempo anda vulgar e tão fugaz que nos perdemos num emaranhado de hojes, amanhãs e depois de amanhãs totalmente despersonalizados.
Como diz o poeta: "o tempo não para! " mas porque de tanta brevidade, tanta urgência?!
Caso eu queira  ao esticar as mãos posso tocar o ano de 2011, onde os golpes sofridos ainda sangram, os momentos felizes ainda me sorriem, ainda não assimilei muitos fatos ocorridos em 2011 e estou claudicante com as aflições e as quedas sofridas nos atropelos desse ano.
Estou exausta!
Ainda me ressinto de 2011 e não me  recuperei dos atropelos de 2012 e o ano 2013 está aqui, pisoteando a porta, exigindo sua passagem, sem modéstia, sem ternura, quase sem nenhuma consideração.
Disseram  bobamente que o mundo iria acabar em 2012, pra mim o mundo já acabou faz tempo.
O mundo  em que as tardes se estendiam lentamente rumo ao anoitecer e as noites não se encabulavam de se emaranhar nas madrugadas em horas infinitas que se quebrantavam em um amanhecer dengoso e chameguento.
Tempo em que as manhas se entrelaçavam aos dias que,  mesmo que aflitos ou atribulados, não perdiam uma cadencia de horas comedidas e tranquilas.
O tempo engoliu o mundo!
E somente as contas à vencer conseguem nos orientar quanto aos dias, aos meses e as horas.
Parece que foi ontem que paguei o IPTU o IPVA. Meu Deus, já faz um ano e já tenho que pagar de novo! " Tempo, tempo, tempo faz um acordo comigo".
O tempo tem passado tão rápido! 2013 esta aqui, sôfrego, arranhando as portas, pisoteando as horas, pedindo passagem, invadindo o agora. E eu, na minha impotência e desimportância, só posso desejar que, já que ele será breve, que seja também leve, que seja alegre e se puder fazer um pedido, que seja gentil e generoso.
Tempo, faz um acordo comigo: Eu não vou fugir de você nem você vai me  perseguir. Um dia, a gente se encontra e nesse dia então, nenhum dos dois haverá de ter pressa.


sábado, 10 de dezembro de 2011

Por motivos vários abandonei os cuidados necessáros e cotidianos com minhas orquídeas. Só essa semana consegui ainda que claudicante, retornar aos cuidados e mimos aos quais elas tem direito. Fiquei estarrecida em perceber o quanto elas sentiram. Muitas adoeceram, duas morreram e várias estão enfraquecidas e feias.Uma semana foi pouco pra tentar recuperar a beleza em meio a tanta desolação. Nem sei quantas semanas ainda serão necessárias.. A natureza é tão fragil! Espero que elas me perdoem pela ausencia e displicência dos últimos meses e que possamos recomeçar nossa reciprocidade, onde toda minha dedicação será recompensada com suas  flores diversas, lindas e de todas as cores!