quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Minha religião fazer o bem...


Conversando com um amigo (eu e esses meus amigos esquisitos...) ele me disse que tinha cansado de ajudar e cuidar de bichos e pessoas, porque não havia reconhecimento, ele estava frustado. Fiquei pensativa, encabulada mesmo, é interessante como as pessoas precisam, necessitam mesmo de reconhecimento, de reciprocidade mesmo quando a ação em questão tenha uma essência totalmente altruísta. Em geral as pessoas são boas ou praticão o bem não por se sentirem recompensadas internamente, mas para serem aplaudidas ou recompensadas pelas pessoas ou como forma de agradar a DEUS e assim ter de certa forma prioridades junto a espiritualidade. Não que estejam errados, claro que não, mas visualizar a caridade como uma moeda de troca, seja ela qual for é sempre frustante e, muitas vezes, desanimador. Pra mim, fazer o bem ou qualquer caridade nesse planetinha tão frágil, é um sentimento tão absoluto em sua grandiosidade que nos plenifica, nos completa! O bem que eu faço não precisa de retorno, porque ele se frutifica em mim mesmo, ele me sacia, me causa uma sensação de tranquilidade e bem estar que o retorno é apenas uma consequência secundária. Quando cuido de um animal abandonado, quando cuido do meio ambiente ou de um amigo ou de um desconhecido, eu não espero sequer um obrigado. Eu já fui agraciada na ação em si, o obrigado já se fundiu na sensação de se sentir melhor, mais forte, mais feliz. E sinceramente, não penso em agradar a DEUS quando de alguma forma faço o bem. Ele não precisa disso, caso precisasse não seria DEUS. Eu só peço a ele que não deixe nunca, enquanto eu habitar esse planeta, que morra em mim a sensação maravilhosa que eu sinto quando posso fazer o bem! 
Assim sendo..."Que eu deixe só o bem que existe em mim"














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